As empresas familiares representam noventa por cento das organizações brasileiras, de acordo com um levantamento de novembro de 2023.
Porém, como revela o estudo, apesar de sua relevância, apenas 30 por cento dessas empresas ultrapassam com sucesso a segunda geração e apenas seis por cento permanecem vivas até a terceira.
Ao aprofundar os principais fatores de fracasso, é identificado os conflitos relacionais subjacentes, a falta de preparação profissional e de um plano de sucessão claro e a resistência à inovação.
Vejamos juntos alguns dos pontos críticos que as empresas familiares devem superar para sobreviver com sucesso à mudança geracional.
Superar a dependência do fundador
Em muitos casos, é a visão e a liderança do fundador da empresa que impulsionam os seus primeiros anos e estabelecem as bases para toda a sua operação.
Normalmente, o fundador possui conhecimento profundo de toda a operação, cultura e rede de clientes da empresa, mas isso pode se tornar um obstáculo se o líder não realizar um processo ordenado para delegar funções e preparar outros tomadores de decisão de alto desempenho e criar planos de carreira dentro da empresa.
Não exceda as capacidades reais do negócio
Tentar manter um estilo de vida familiar não deve se tornar uma exigência que ultrapasse as reais capacidades do negócio. Projetos de reinvestimento e inovação são essenciais para permitir que o negócio cresça e se mantenha competitivo.
Funções por mérito
Outro fator comum de insucesso é a atribuição de cargos e funções dentro da empresa a familiares que não necessariamente possuem méritos e competências para tal. Isso acaba causando um efeito negativo. As empresas devem migrar de um sistema familiar para um baseado no mérito, em que os cargos são atribuídos não por preferências pessoais, mas pelo alinhamento das competências e habilidades da pessoa com as de cada cargo.
Plano de sucessão
O fundador deve sempre manter a opção de um membro não familiar para dirigir o negócio com o interesse, experiência e competências necessárias. No entanto, se for decidido transferir a gestão da empresa para outros membros da família, é necessário um plano de sucessão antecipado e uma preparação abrangente dos papéis dos substitutos para garantir uma sobrevivência bem sucedida.
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